O presidente do Conselho de Administração da ULS da Cova da Beira, João Marques Gomes, considera que, “mais do que um avanço tecnológico, trata-se de uma conquista para os utentes da região e para o país, refletindo a visão e o compromisso desta tutela em reforçar a coesão territorial”. A nova unidade representa uma aspiração antiga da região e é vista como uma estrutura fundamental para preencher uma lacuna há muito identificada, uma vez que toda a zona raiana, desde o distrito de Portalegre até Bragança, não dispunha de um serviço semelhante.
Esta carência obrigava milhares de utentes a realizar “longas e dispendiosas deslocações” para aceder a exames de diagnóstico e acompanhamento.
A nova valência permitirá servir, “com qualidade e proximidade, uma população estimada em cerca de 500 mil habitantes”. A autorização contempla o licenciamento e instalação de um equipamento de PET-TC (Tomografia por Emissão de Positrões com Tomografia Computorizada) e a aquisição de uma Câmara Gama, que são essenciais para garantir exames de elevada precisão no diagnóstico de patologias complexas. O projeto contou com o “apoio decisivo” da Câmara Municipal do Fundão, que financiou e concluiu as obras de adaptação necessárias para cumprir os requisitos técnicos.
A implementação será feita em parceria com a ULS de Coimbra, o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra e outras entidades de referência, assegurando a diferenciação e a qualidade dos cuidados prestados. Segundo a Direção Executiva do SNS, “a disponibilidade de capacidade assistencial na área da Medicina Nuclear constitui uma mais-valia determinante no contexto da área de influência da ULS da Cova da Beira”.














