A infraestrutura moderna, financiada com sete milhões de euros pelo Lidl Portugal, é a primeira no Alentejo apta a receber jogos internacionais reconhecidos pela UEFA, simbolizando uma nova ambição para a cidade. O novo recinto, com capacidade para três mil espetadores, vai muito além de um simples campo de futebol. Integra um auditório, ginásio, museu e restaurante, cumprindo os padrões internacionais para acolher seleções em estágio e competições de alto nível. A sua importância é sublinhada por António Pereira, presidente da Associação de Futebol de Évora, que o descreve como o “ponto de partida” para inverter a perda de protagonismo desportivo da cidade.
“Évora foi a quarta cidade deste país.
Hoje, talvez nem esteja nas 40 primeiras.
Precisamos de agir”, declarou, apontando a infraestrutura como um sinal claro dessa vontade de recuperação.
O estádio já tem agendado o seu primeiro jogo internacional, com uma seleção sub-20, e posiciona-se para acolher equipas durante o Mundial de 2030, o que poderá trazer grande projeção e impacto económico.
O projeto, que demorou cinco anos a concretizar, é também um testemunho da resiliência do presidente do clube, que nunca desistiu do objetivo. A estabilidade financeira do Juventude SC, que “não tem dívidas” e possui o maior património desportivo a sul do Tejo, foi crucial para o sucesso da iniciativa.
Este investimento é visto não apenas como um avanço para o clube, mas como um catalisador para o desenvolvimento de Évora, reforçando a sua candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027 e devolvendo à cidade a ambição de competir no panorama desportivo nacional.













