Este resultado positivo é atribuído a uma estratégia multifacetada e proativa.
Um dos fatores determinantes foi a implementação de um dispositivo especial de salvamento fora do calendário oficial, nos meses de maio, setembro e outubro, períodos historicamente associados a um maior risco de afogamento. Esta medida, por si só, é creditada com o salvamento de uma vida em maio. Outro elemento crucial foi o reforço dos meios motorizados, nomeadamente a utilização de motas de salvamento, que permitiram ampliar a vigilância a áreas tradicionalmente não vigiadas, percorrendo um total de 1.344 quilómetros.
Esta maior mobilidade garantiu uma maior proximidade aos banhistas e uma redução significativa das situações de risco.
A segurança foi assegurada por 22 nadadores-salvadores da Associação ResgatÍlhavo, cujo profissionalismo e prontidão foram essenciais.
A combinação de vigilância alargada, mobilidade reforçada, campanhas de sensibilização diárias e sinalética adequada criou uma rede de segurança robusta, transformando a ausência de tragédias numa consequência direta de um planeamento cuidado e de uma execução exemplar.













