O falecimento de Tomás Vultão, presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara e recandidato ao cargo, gerou uma onda de pesar e união na classe política dos Açores, transcendendo as divisões partidárias. A suspensão das campanhas eleitorais por parte de diversas forças políticas constituiu um poderoso gesto de humanidade e respeito pela memória do autarca de 38 anos. Num período tipicamente marcado pela competição eleitoral, a reação da comunidade política à morte de Tomás Vultão revelou um profundo sentido de humanidade e respeito institucional. Várias forças políticas, incluindo a sua própria coligação “Unidos por Ponta Delgada” (PS, BE, PAN e Livre) e a opositora Iniciativa Liberal (IL), suspenderam de imediato todas as ações de campanha “em sinal de respeito pela sua memória e pelo luto da comunidade”.
Este ato de solidariedade, ocorrido nos últimos dias antes das eleições, é um testemunho raro e significativo de que os valores humanos podem prevalecer sobre a rivalidade política.
As homenagens multiplicaram-se por todo o espectro político, com figuras como o Presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro (PSD/CDS-PP/PPM), e o Presidente do PS/Açores, Francisco César, a elogiarem o seu caráter e dedicação.
Vultão foi descrito como um “autarca dedicado e exemplar” e um homem “profundamente comprometido com o serviço público”, cujo contributo “ultrapassou o âmbito da freguesia”.
Este luto coletivo e a pausa na contenda política demonstram uma forte coesão comunitária e um respeito mútuo que dignificam a vida pública, provando que, perante a tragédia, é possível encontrar união e dignidade.
Em resumoA morte prematura do autarca Tomás Vultão uniu a classe política açoriana, que suspendeu as campanhas eleitorais em sinal de luto. Este gesto de solidariedade, vindo de diferentes quadrantes partidários, demonstrou um profundo respeito pela memória do autarca e evidenciou que os valores humanos podem sobrepor-se à rivalidade política.