A instalação "Tudo se Transforma" é o resultado de um workshop colaborativo entre estudantes e arquitetos, que visa sensibilizar para a economia circular e o potencial dos resíduos como matéria-prima. A instalação é um exemplo de como a arte, a arquitetura e a sustentabilidade podem convergir para criar impacto no espaço público.
O projeto, coorganizado pela Antiga Casa Pompeu, o gabinete hori-zonte, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) e o Mercado do Bolhão, utilizou resíduos da indústria têxtil e gráfica para construir a obra.
Esta não só embeleza o espaço histórico do mercado, mas também carrega uma forte mensagem pedagógica.
Manuela Silva, CEO da Antiga Casa Pompeu, afirma que as peças convidam os visitantes a "repensar a forma como habitamos, produzimos e transformamos o espaço urbano".
A escolha do Mercado do Bolhão é simbólica; Diogo Lopes Teixeira, do hori-zonte, descreve-o como "o cenário ideal para dialogar com o passado e o futuro da cidade".
A iniciativa pretende demonstrar que os resíduos são "um tipo de matéria-prima valiosa" e sensibilizar para a adoção de "práticas mais circulares".
O projeto reflete uma abordagem holística da sustentabilidade, pois, no final da exposição, em novembro, "os materiais usados serão novamente reciclados, reforçando o princípio de que nada se perde, tudo se transforma".
Esta colaboração entre o setor empresarial, a academia e estudantes demonstra o poder da criatividade coletiva para abordar questões ambientais.












