A escritora Lídia Jorge, o político Cristóvão Guerreiro Norte e o economista António de Sousa Pontes serão os patronos das futuras escolas, numa iniciativa que visa reforçar a memória e a identidade locais.

A decisão surge como resposta ao acentuado aumento demográfico e da população em idade escolar no concelho, impulsionado em grande parte pela imigração ligada aos setores da hotelaria, comércio e construção.

O plano, previsto na Carta Educativa de Loulé, inclui a construção de duas escolas secundárias em Loulé e Almancil, e uma escola básica com jardim de infância em Quarteira.

A escolha dos patronos foi deliberada em sessão camarária e é descrita pela autarquia como um "reconhecimento do seu contributo para o desenvolvimento e afirmação das comunidades locais".

A iniciativa pretende que estas personalidades sirvam como "exemplos de cidadãos de excelência para os alunos", contribuindo para a "construção da memória e identidade do concelho de Loulé, através, por exemplo, do estudo da vida e obra destes ilustres louletanos".

O projeto não se limita a expandir a infraestrutura escolar, mas enriquece-a com um valor simbólico e pedagógico, ligando as novas gerações à história e cultura da sua própria comunidade.