Este evento anual é um hino ao mundo rural, proporcionando uma plataforma para os agricultores locais, como Fernanda Lemos de Arcozelo, exibirem e venderem os seus produtos frescos, desde frutas e legumes a doces caseiros.
A festa não se limita à vertente comercial, integrando um forte cariz cultural e social.
A desfolhada, por exemplo, revive uma tradição de convívio comunitário, onde a música e a partilha marcam o ritmo do trabalho agrícola.
A presença da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) com um stand interativo e atividades para a comunidade reforça a ligação entre a educação e as tradições locais, envolvendo as novas gerações. Um dos aspetos mais notáveis deste ano foi a vertente solidária, com a receita da venda de café a reverter para a renovação do polidesportivo da paróquia.
Esta iniciativa, promovida por jovens de vários grupos locais, demonstra como a festa serve de catalisador para projetos comunitários, unindo a celebração das colheitas a um propósito de bem comum. Apesar de alguns constrangimentos, como o cancelamento da Corrida de Cavalos devido ao mau tempo, o espírito do evento manteve-se vibrante, provando ser, como afirmou a presidente da Câmara, Júlia Fernandes, um programa "para todos os gostos" e um "verdadeiro hino ao mundo rural".











