O projeto, marcado por dificuldades financeiras, foi concluído graças à resiliência dos paroquianos e à solidariedade de entidades locais.
A construção da nova igreja da Várzea de Sintra é um testemunho notável de persistência comunitária. O projeto, que se arrastou por mais de cinco décadas, enfrentou inúmeros obstáculos, principalmente a falta de financiamento, que obrigou a “muitas paragens, com o consequente aumento de custos”.
O padre Armindo Reis, pároco que assumiu a liderança da obra em 2014, recorda as dificuldades, afirmando que, quando decidiu avançar, “havia muito pouco dinheiro”. A concretização do sonho só foi possível através da mobilização da própria comunidade, que promoveu iniciativas locais e angariou doações.
A solidariedade estendeu-se para além dos paroquianos, com o pároco a destacar a generosidade da empresa construtora, Simplício e Jordão, que “tem sido muito generosa connosco, não cobrando muitos materiais e oferecendo até mão-de-obra”.
A Câmara Municipal de Sintra e a União das Freguesias de Sintra também prestaram apoio. O novo complexo comunitário, que será inaugurado a 7 de dezembro com uma eucaristia presidida pelo Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, não inclui apenas a igreja, mas também uma casa mortuária, um salão multiusos para eventos, salas de formação e um café, servindo múltiplas necessidades da população.
O padre Armindo Reis resume o sentimento coletivo: “Tem sido uma luta muito grande desta comunidade, que nunca desistiu”.







