O padre Armindo Reis, que assumiu o projeto em 2014, descreveu a jornada como “uma luta muito grande desta comunidade, que nunca desistiu”.

A construção foi desenvolvida em duas fases, com um custo que quase duplicou o valor inicial de 350 mil euros, devido a paragens forçadas pela falta de verbas.

O financiamento proveio maioritariamente de iniciativas locais e doações, refletindo o forte empenho dos paroquianos.

O projeto inicial, mais ambicioso, teve de ser abandonado em 2013 devido a questões com o terreno, obrigando a um recomeço com um plano mais simples. O novo equipamento comunitário é um espaço multifuncional, incluindo não só a igreja, mas também uma casa mortuária, um salão para eventos, salas de formação e apoio social, e uma zona de café.

O padre Armindo Reis destacou a generosidade do empreiteiro da empresa Simplício e Jordão, que “não cobrando muitos materiais e oferecendo até mão-de-obra”, foi crucial para a conclusão da obra. O sacerdote agradeceu também o apoio da União das Freguesias de Sintra e da Câmara Municipal, afirmando que, apesar de ainda existirem algumas dívidas, a fé na comunidade permitirá superar os custos restantes. A inauguração desta igreja é um testemunho da resiliência e do espírito comunitário da Várzea de Sintra.