A Rede de Bibliotecas de Braga está a implementar "pontos de leitura" em escolas de pequena dimensão que não possuem uma biblioteca formal, numa iniciativa que visa democratizar o acesso ao livro e promover a literacia. O projeto, apoiado pelo Município de Braga, demonstra um compromisso com a igualdade de oportunidades na educação, levando recursos culturais diretamente às crianças em contextos com menos infraestruturas. A iniciativa destina-se a estabelecimentos de ensino com menos de 100 alunos, onde a falta de espaço físico impede a existência de uma biblioteca tradicional. Para contornar esta limitação, o projeto cria pequenas zonas de leitura informais, instaladas em salas de aula ou noutros espaços definidos pelas próprias escolas, aproximando os livros do quotidiano dos alunos. A Escola Básica de São Mamede foi a primeira a receber um destes pontos de leitura, seguindo-se as escolas EB1 de Trandeiras e da Garapoa.
O objetivo é claro: fomentar o gosto pela leitura e garantir que nenhuma criança seja privada do acesso a livros por limitações de infraestrutura.
Este projeto destaca-se pela sua simplicidade e elevado impacto, provando que não são necessários grandes investimentos para criar um ambiente propício à leitura.
Ao levar os livros diretamente ao encontro dos alunos, a Rede de Bibliotecas de Braga está a plantar sementes de conhecimento e a combater as desigualdades no acesso à cultura desde a mais tenra idade.
A iniciativa reflete uma visão de educação que valoriza a proximidade e a adaptação às realidades locais, assegurando que o direito à leitura é uma realidade para todos.
Em resumoA criação de "pontos de leitura" em escolas de Braga é uma solução criativa e eficaz para promover a literacia em comunidades escolares mais pequenas. Este projeto de proximidade demonstra que, com vontade e engenho, é possível superar barreiras de infraestrutura e garantir que todas as crianças tenham acesso ao mundo dos livros.