Desde então, a causa tem atravessado diferentes fases, incluindo uma aprovação no Parlamento em 2003, que acabaria por ser vetada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio. O ressurgimento do movimento em 2022 e a sua reativação em 2024 mostram que a ambição da comunidade não esmoreceu.
O processo, um documento detalhado com 120 páginas, argumenta que Fátima cumpre todos os requisitos legais e de viabilidade financeira para se tornar um município, sem prejudicar o concelho de origem, Ourém. Os líderes do movimento, como António Neves Martins, garantem que o apoio da população é “inequivocamente total”, refletindo um desejo coletivo de autogoverno.
Esta história é significativa porque ilustra o poder da mobilização cívica a longo prazo.
Não se trata de um protesto reativo, mas de um esforço sustentado e organizado para alcançar um objetivo que a comunidade considera fundamental para o seu desenvolvimento e para a gestão de um território com características únicas a nível nacional e internacional.








