As celebrações de São Martinho, com os seus tradicionais magustos e feiras, continuam a ser um pilar da vida comunitária em diversos concelhos de Portugal, demonstrando a vitalidade do património cultural e a importância dos laços sociais. De Penafiel a Braga, passando por localidades mais pequenas como Cabouco e Cabanelas, estas festividades são um exemplo inspirador de como as tradições se mantêm vivas através do esforço coletivo de associações, freguesias e municípios. A Feira de São Martinho de Penafiel, uma das maiores do Norte, prolonga-se por quase duas semanas, transformando a cidade num palco de reencontros com “toneladas de castanhas assadas, mais de 50 mil litros de vinho verde servidos, artesanato regional e muita animação”.
Em localidades como Cabanelas, a festa é animada por ranchos folclóricos e “rusgas”, enquanto em Braga, a Associação Cultural e Recreativa ‘Os Bravos da Boa Luz’ promove um magusto “à moda antiga”, mantendo vivas as práticas mais genuínas.
Estas celebrações são mais do que simples eventos; são manifestações de identidade local e momentos de forte coesão social. Ao juntarem gerações em torno da fogueira, das castanhas e do vinho novo, reforçam o sentimento de pertença e a partilha de uma herança comum. O envolvimento de associações culturais, comissões de festas e voluntários é fundamental para a sua organização, o que torna estas festas um verdadeiro testemunho do espírito comunitário que ainda floresce em muitas partes do país, resistindo à passagem do tempo e à globalização.
Em resumoAs celebrações de São Martinho em vários concelhos do país demonstram a força das tradições populares e do espírito comunitário. Através de magustos, feiras e animação, estas festas preservam o património cultural, promovem o convívio e reforçam a identidade local.