A petição, que já ultrapassou as 20.400 assinaturas, não é uma crítica à instituição, mas um pedido para reforçar as suas competências.

“A nossa pergunta é: não poderíamos ter todos esses cuidados dentro do mesmo espaço e não estar dependente de variáveis externas?”, questionou.

O objetivo é evitar que crianças imunodeprimidas tenham de sair do ambiente protegido do IPO, como aconteceu com o seu filho, que estava num quarto de pressão positiva. Em resposta, fonte do IPO do Porto lembrou que a instituição funciona em rede com o Hospital de São João como Centro de Referência, partilhando recursos especializados. Contudo, a forte adesão popular, que inclui outros pais e profissionais de saúde, garante que a proposta será apreciada em plenário na Assembleia da República, elevando uma causa pessoal a um debate de interesse nacional sobre o modelo de prestação de cuidados de saúde oncológicos pediátricos.