A iniciativa, promovida pelo projeto 'São flores, Coimbra!

', transforma espaços esquecidos em núcleos de biodiversidade, demonstrando o poder da cidadania ativa. A ação de renaturalização decorreu no sábado, dia 8 de novembro, e focou-se em 12 canteiros situados entre os Departamentos de Química e Física, no Polo I da universidade.

O objetivo foi transformar estes espaços degradados através da plantação de espécies autóctones, como roselha-grande, gilbardeira, murta e alecrim rasteiro, escolhidas por critérios ecológicos e estéticos. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Universidade de Coimbra, reconhecida como a instituição de ensino superior mais sustentável de Portugal, e o projeto “São flores, Coimbra!”, coordenado por Catarina Maia.

Este movimento cívico tem vindo a recuperar canteiros e floreiras em vários pontos da cidade, aliando a educação ambiental à participação comunitária.

A Vice-Reitora para a Sustentabilidade, Patrícia Pereira da Silva, destacou que a parceria “mostra como a sustentabilidade se concretiza em gestos simples e coletivos”.

A forte adesão de voluntários, tanto da comunidade académica como de cidadãos sem ligação direta à universidade, evidencia o sucesso da iniciativa em mobilizar a sociedade para a valorização do património natural e do espaço público.

Mais do que uma simples ação de jardinagem, o projeto representa um ato de cidadania que devolve cor e vida a espaços esquecidos, reforçando o compromisso coletivo com uma cidade mais verde e partilhada.