A iniciativa, promovida pela associação In Loco, pretende reforçar a produção local, os modos de produção sustentáveis e a confiança entre as partes, eliminando intermediários.
O projeto, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), começou a ser desenvolvido há cerca de dois anos, com base em experiências anteriores como os projetos Prove ou Prato Certo.
Segundo Artur Gregório, da In Loco, o objetivo foi criar “instrumentos e ferramentas que facilitem esta ligação entre produção e consumo”.
Após auscultar produtores, consumidores e associações, surgiu a necessidade de criar uma plataforma que funcionasse como “um ponto de encontro e de diálogo”. No entanto, Gregório sublinha que a ferramenta digital é apenas um apoio, pois “o mais importante é a metodologia, é o modelo, o modo de governança, é a confiança gerada entre produtores e consumidores”.
A Agrovila procura consolidar essa confiança e incrementar a “lógica da produção local, da produção sustentável, dos modos de produção sustentável, do estilo de vida mediterrânico”. O espaço em São Brás de Alportel, que será inaugurado a 27 de novembro, aproveitará as instalações existentes da In Loco para fomentar esta proximidade.
A gestão das vilas será assegurada por elementos da própria comunidade, garantindo a sua continuidade para além do horizonte do projeto.
O modelo é flexível, adaptando-se às necessidades de cada região, seja nos horários ou nos pontos de distribuição.
O objetivo final é que estas “primeiras sementes” se multipliquem, alargando o conceito a outras sub-regiões do Algarve.














