A mobilização abrange várias cidades do Minho, como Braga, Guimarães e Fafe, e apela à participação cívica para salvar a vida do jovem, que se encontra internado no Centro Materno e Infantil do Norte, no Porto.

A aplasia medular é uma doença rara em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes, tornando um transplante a única esperança de cura. Sem compatibilidade dentro da família, pais e amigos lançaram uma campanha nacional de recolha de amostras de sangue para encontrar um dador compatível. A resposta da comunidade foi imediata, com a organização de várias sessões de recolha. No dia 15 de dezembro, estão agendadas ações em simultâneo na Junta de Freguesia de Gualtar (Braga), na Associação de Dadores de Sangue de Fafe e na Casa do Dador em Azurém (Guimarães). O apelo estende-se a outras regiões, como a Covilhã, onde o Instituto Português do Sangue e da Transplantação aproveitou uma recolha de sangue para incentivar a inscrição de novos dadores de medula óssea, ecoando a campanha de Afonso. Para ser dador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, ser saudável e nunca ter recebido uma transfusão de sangue. Esta onda de solidariedade demonstra a capacidade de mobilização da sociedade civil perante uma causa urgente e transforma a luta de uma família numa missão coletiva.