A devolução deste valioso património histórico e religioso à Arquidiocese de Évora representa uma vitória para a comunidade e para a preservação da herança cultural da região.
As peças, que incluem dois esplendores de elevado valor em ouro e prata com pedras preciosas, são ofertas de fiéis ao longo de séculos e constituem um dos mais expressivos conjuntos de arte popular religiosa do barroco alentejano. O desaparecimento do tesouro remonta a agosto de 2009, mas a participação formal à PJ só foi feita em junho de 2020 pela Arquidiocese de Évora, após o arcebispo Francisco José Senra Coelho ter tido conhecimento dos factos. A investigação da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora culminou agora na recuperação do espólio, que foi formalmente entregue ao arcebispo na presença de magistradas do Ministério Público. O deputado Jorge Galveias, eleito pelo círculo de Évora, foi um dos primeiros a divulgar publicamente a recuperação. A Arquidiocese manifestou a sua satisfação e felicitou a PJ pelo trabalho desenvolvido, destacando a importância do santuário como um dos mais emblemáticos locais de devoção mariana no sul do país e um ponto central de peregrinação.













