A campanha nacional visa encontrar um dador compatível para o jovem, que foi diagnosticado com aplasia medular.

A história de Afonso, internado no Centro Materno e Infantil do Norte, no Porto, tocou o país após o diagnóstico de aplasia medular, uma doença rara que impede a medula óssea de produzir células sanguíneas suficientes. Uma vez que os seus familiares diretos não são compatíveis, a única esperança reside na generosidade de um dador anónimo. Em resposta, os pais e amigos lançaram uma campanha nacional para incentivar o registo de potenciais dadores de medula óssea. A mobilização ganhou expressão com a organização de sessões de recolha de amostras em diversas localidades. Nos concelhos de Coruche e Cartaxo, por exemplo, técnicos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação estarão presentes no dia 16 de novembro para realizar as recolhas, num processo descrito como simples e seguro.

A campanha estende-se também ao Minho, com ações agendadas para o mesmo fim de semana em Braga, Guimarães e Fafe.

Os requisitos para se tornar um potencial dador são ter entre 18 e 35 anos, ser saudável e nunca ter recebido uma transfusão de sangue. A urgência do caso de Afonso serve como um catalisador para uma causa maior, sensibilizando a população para a importância da doação de medula óssea, um gesto que pode salvar não apenas a vida de Afonso, mas a de muitos outros doentes que aguardam por um transplante compatível.