A instituição apela urgentemente por uma nova sede que permita continuar a sua missão, enquanto a autarquia local garante estar a trabalhar numa solução.

Na madrugada de 12 de novembro, a fechadura do portão das instalações da Refood foi entupida com silicone, um ato que impediu as recolhas e deixou 25 famílias e 23 pessoas em situação de sem-abrigo sem alimentos. O coordenador, Rui César, lamentou o impacto do sucedido, afirmando que “para quem vive em situação extrema, um dia sem refeição faz toda a diferença”.

Este incidente veio acentuar as dificuldades já existentes, nomeadamente as limitações do espaço atual, localizado no centro histórico, cuja falta de acessibilidade impede a receção de grandes doações e afasta voluntários.

A instituição, que distribui cerca de 17 toneladas de alimentos por mês a 358 famílias, necessita de um local que permita descarregar mercadorias à porta para poder crescer e chegar a mais freguesias rurais. O município de Santarém reconheceu ser um “parceiro da Refood” e assegurou estar “no terreno, lado a lado com a Refood, a trabalhar numa solução que garanta a continuidade desta missão tão essencial”, prevendo-se novidades sobre um novo espaço em breve.