Após os trabalhos preparatórios de abate, remoção de touças e preparação dos solos, a plantação das espécies nativas é a etapa mais significativa, pois irá redefinir a estrutura ambiental da área. A escolha de sobreiros (Quercus suber) и medronheiros (Arbutus unedo) não é aleatória; estas são espécies autóctones, perfeitamente adaptadas às condições locais, que promovem o aumento da biodiversidade, contribuem para o sequestro de carbono e, crucialmente, reduzem o risco de incêndio em comparação com o eucalipto. A intervenção alinha-se com as metas nacionais e europeias de adaptação às alterações climáticas e insere-se numa estratégia municipal mais ampla de promoção da sustentabilidade. Ao transformar uma área de monocultura numa floresta diversificada, a autarquia está a “plantar as bases de um futuro ambientalmente mais sustentável”. A ação simboliza uma aposta clara na regeneração dos ecossistemas e na construção de uma paisagem mais equilibrada e preparada para os desafios ambientais futuros, aproximando simultaneamente a população dos espaços naturais.