A sua influência transcendeu a política, estendendo-se à cultura e ao património.

Foi o grande dinamizador da participação de Alte no concurso da “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal” em 1938 e esteve na génese do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Alte e do jornal “Ecos da Serra”. A sua faceta de artista multifacetado, que incluía teatro, música e pintura, enriqueceu a vida cultural da freguesia. A tertúlia funcionou como um ato de justiça e gratidão, permitindo que as novas gerações conhecessem o percurso de um homem cujo trabalho moldou profundamente a Alte que hoje existe.

Ao celebrar figuras como “Zé d’ Alte”, a comunidade não só honra o passado, mas também se inspira para o futuro, reconhecendo o valor do serviço público e do amor à terra.