Promovido pela associação Orquestra Clássica do Centro (OCC), o projeto pretende unir músicos profissionais, crianças e jovens em acolhimento, comunidades migrantes e pessoas com deficiência, criando pontes através da cultura.
A análise desta iniciativa revela uma abordagem humanista e ambiciosa aos desafios da inclusão.
Conforme afirmou Emília Martins, presidente da OCC, “a arte constrói pontes, é uma poderosa agente de transformação social e coletiva”.
O projeto inspira-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, entendendo a cultura como um direito fundamental e um meio para o exercício pleno da cidadania.
A metodologia do “Confia” prevê a participação de cerca de 80 crianças e jovens em atividades como formação musical e de artes plásticas, que culminarão num grande concerto com a OCC em junho de 2026. Um dos destaques é a gravação de um CD da orquestra com o grupo musical “Os 5ª Punkada”, da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. A iniciativa conta com uma vasta rede de parceiros, incluindo estruturas de acolhimento, associações de comunidades migrantes e entidades do sistema de justiça, como o Ministério Público e o Tribunal da Relação de Coimbra.
Ao promover “partilhas improváveis e participação em novos contextos”, o projeto não só oferece novas experiências aos participantes, mas também sensibiliza a sociedade para a importância da inclusão, demonstrando que a arte é um veículo universal para o diálogo e o respeito pela diferença.













