Albino Monteiro, conhecido como o homem mais velho do concelho de Vizela, faleceu aos 105 anos, deixando um legado de resiliência e uma forte ligação à comunidade. A sua longa vida foi celebrada como um testemunho de perseverança, tendo sido uma figura acarinhada e reconhecida em Santa Eulália, onde residia. Nascido em 1920, Albino Monteiro viveu mais de um século de profundas transformações sociais e históricas. A sua morte, ocorrida a 30 de novembro de 2025, foi noticiada com um sentimento de perda, mas também de celebração por uma vida longa e preenchida.
Residente na vila de Santa Eulália, era uma presença constante na taberna Porta Larga, onde ficou conhecido como o “senhor Monteiro, ceguinho da Porta Larga”.
Segundo a imprensa local, Albino Monteiro ficou cego muito cedo, mas essa adversidade nunca o impediu de trabalhar, tendo gerido a referida taberna com a sua falecida esposa, Maria do Carmo. A sua história é um exemplo de superação e de uma forte vontade de viver, que o tornou uma figura inspiradora na sua comunidade. O funeral realizou-se em Santa Eulália de Vizela, reunindo familiares e amigos que prestaram uma última homenagem a um homem cuja longevidade e caráter marcaram a memória coletiva do concelho.
A sua partida encerra um capítulo da história local, mas a sua memória perdura como um símbolo da força e da identidade de Vizela.
Em resumoA morte de Albino Monteiro, aos 105 anos, representa o fim de uma era em Vizela. Mais do que a perda do homem mais velho do concelho, a comunidade despede-se de um símbolo de resiliência e trabalho que, apesar da cegueira precoce, se tornou uma figura acarinhada e parte integrante da identidade local.