Num território marcado pelo envelhecimento e pela dispersão populacional, esta iniciativa destaca-se pela sua simplicidade e pelo seu profundo impacto humano.
O projeto reconhece que a solidão é um dos maiores desafios enfrentados pela população sénior em zonas rurais e utiliza a cultura como uma ferramenta de proximidade e coesão social.
A técnica da Biblioteca Manuel Ribeiro desloca-se de forma rotativa a casa de pessoas inscritas ou sinalizadas, dedicando-lhes tempo para ler contos, poesia ou simplesmente conversar.
Como afirmou o presidente da União de Freguesias, Pedro Jonas, a ação “junta cultura e apoio social, oferecendo companhia e uma palavra amiga a quem passa longos períodos sozinho”.
O projeto funciona com base na inscrição voluntária, mas também através da sinalização por parte de vizinhos ou familiares, demonstrando a importância da vigilância comunitária.
A “Biblioteca com Memória” é um exemplo de como os serviços públicos locais podem adaptar-se para responder a necessidades sociais prementes, transformando uma biblioteca num serviço móvel de afeto e cuidado.











