A candidatura destacou-se por envolver crianças e jovens no trabalho voluntário através de oficinas escolares.
A nomeação da Maia como Capital Europeia do Voluntariado 2026, sucedendo a cidades como Mechelen e Trento, representa o culminar de uma estratégia municipal consistente e visionária. O júri internacional valorizou o projeto da Maia pela sua capacidade de ver o voluntariado como «um bem comum: um recurso estratégico para o futuro e um pilar essencial de comunidades mais humanas, participativas e resilientes». O «detalhe diferenciador», segundo a vice-presidente da Câmara, Emília Santos, foi a aposta em «combater a ideia de que o voluntariado é algo que só os mais velhos fazem», através da criação de «oficinas de voluntariado nas escolas».
Esta abordagem visa incutir valores de partilha e cidadania desde cedo, garantindo a sustentabilidade do movimento.
O reconhecimento não surge isolado, uma vez que a Maia já havia sido Capital Portuguesa do Voluntariado em 2025, encerrando esse ano com um balanço «muito positivo» e a criação da equipa Compromissum para dinamizar iniciativas.
Com mais de 800 voluntários inscritos e cerca de 2.000 entidades promotoras, a cidade demonstra um ecossistema de voluntariado robusto que agora ganha uma plataforma europeia para partilhar as suas boas práticas e inspirar outras autarquias.








