A nomeação, que sucedeu a Mechelen (Bélgica), reconhece o trabalho consistente da autarquia na promoção da participação cívica e da inclusão social.

A cerimónia de distinção decorreu em Mechelen, onde o júri europeu destacou o projeto maiato como "um exemplo inspirador de como o voluntariado pode promover a inclusão, a diversidade e a participação cívica".

A vice-presidente da Câmara da Maia, Emília Santos, expressou o seu orgulho, dedicando o prémio aos "milhares de corações que todos os dias contribuem para fazer da nossa comunidade, uma comunidade mais sustentável, mais solidária, mais amiga de todos e do futuro". Um dos aspetos diferenciadores da candidatura da Maia foi a inclusão de crianças e jovens no trabalho voluntário através de oficinas escolares, combatendo a ideia de que o voluntariado é uma atividade exclusiva para os mais velhos. O projeto para 2026 assenta na visão do voluntariado como um "bem comum" e um "recurso estratégico para o futuro".

Com mais de 800 voluntários inscritos e cerca de 2.000 entidades promotoras, o município pretende fortalecer esta rede, consolidando a Maia como uma referência de cidadania ativa.

A cidade já tinha sido Capital Portuguesa do Voluntariado em 2025, sendo agora a segunda cidade portuguesa, depois de Lisboa em 2015, a receber o título europeu.