A vice-presidente da Câmara, Emília Santos, expressou o “grande orgulho” pela distinção, sublinhando que esta representa o reconhecimento “pelos milhares de corações que todos os dias contribuem para fazer da nossa comunidade, uma comunidade mais sustentável, mais solidária, mais amiga de todos e do futuro”. Um dos aspetos mais elogiados e considerados como o “detalhe diferenciador” do projeto maiato é o envolvimento de todas as faixas etárias, combatendo a ideia de que o voluntariado é exclusivo dos mais velhos. A implementação de “oficinas de voluntariado nas escolas” é um pilar desta estratégia, procurando incutir valores de partilha e cidadania desde cedo. Atualmente, a estrutura municipal já conta com mais de 800 voluntários inscritos e cerca de 2.000 entidades promotoras, demonstrando uma rede sólida e ativa.
A nomeação como Capital Europeia, que sucede a cidades como Mechelen e Trento, é vista não só como um prémio, mas como o início de uma nova etapa. Como referiu Eugénio Fonseca, presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, “hoje começa uma etapa nova”, com a Maia a preparar-se para assumir um palco europeu e a partilhar o seu modelo de voluntariado, que aposta na construção de “comunidades mais humanas, participativas e resilientes”.









