Esta nomeação, que sucede a cidades como Mechelen e Trento, posiciona a Maia como um exemplo inspirador a nível europeu. A distinção, atribuída pelo Centro Europeu do Voluntariado (CEV), surge um ano após a Maia ter sido Capital Portuguesa do Voluntariado, consolidando a sua reputação como um território que valoriza a cidadania ativa. O Júri Europeu destacou o projeto maiato como um modelo de como o voluntariado pode fomentar a inclusão, a diversidade e a coesão social. Um "detalhe diferenciador" do programa da Maia é a inclusão de crianças e jovens no trabalho voluntário através de oficinas escolares, com o objetivo de incutir estes valores desde cedo. A vice-presidente da Câmara, Emília Santos, descreveu o voluntariado como um "bem comum" e um "recurso estratégico para o futuro e um pilar essencial de comunidades mais humanas, participativas e resilientes". A autarquia pretende colaborar com outras cidades europeias para partilhar a sua visão do voluntariado como uma "força transformadora e um motor de mudança social". Atualmente, o centro de voluntários da Maia conta com mais de 800 inscritos e colabora com cerca de 2.000 entidades promotoras.