A plantação, que se insere no projeto europeu Life Nieblas, simboliza um renascimento para um território que ainda guarda as cicatrizes da tragédia. O presidente da Câmara, Carlos Oliveira, recordou que, pouco depois dos fogos, o Presidente da República esteve no local "numa ação simbólica de arranque de eucaliptos", e que a iniciativa atual representa o passo seguinte: "uma ação completamente diferente, de reflorestação, com recurso a espécies autóctones".
A escolha do carvalho-alvarinho não foi casual; a sua resiliência ao fogo torna-o ideal para criar uma floresta mais resistente no futuro.
O envolvimento de figuras do desporto, como os capitães Bebeto (CDT) e Luís Silva (Académico), e de jovens como o estudante Martim Lourenço, que recordou a "muita tensão" vivida pela sua família em 2017, evidencia a capacidade de mobilização da iniciativa. O capitão do Académico, que plantou uma árvore pela primeira vez, sublinhou a responsabilidade social dos clubes: "O Académico é mais do que um clube de futebol, representa uma região e nós temos a responsabilidade de estar presentes nestas ações".
Este evento demonstra como a memória de uma catástrofe pode ser transformada em ação positiva, unindo diferentes gerações e setores da sociedade em prol de um objetivo comum: a recuperação ambiental e o fortalecimento da identidade comunitária.








