O acordo foi celebrado por Donald Trump na sua plataforma Truth Social como "um acordo gigante, talvez o maior já alcançado", sublinhando que irá criar "milhares de empregos" e promover a abertura do mercado japonês a produtos norte-americanos, incluindo "carros, camiões, arroz e outros produtos agrícolas". O anúncio foi feito na véspera de uma cimeira em Tóquio entre líderes da União Europeia e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, e antes do prazo de 1 de agosto, data a partir da qual a administração Trump ameaçava impor as tarifas mais elevadas. Em resposta, Ishiba saudou o entendimento, destacando que o Japão foi "o primeiro país a obter uma redução das sobretaxas [dos EUA] sobre os automóveis, sem limites nem restrições de volume", embora tenha ressalvado que ainda precisava de "analisar o conteúdo" detalhado do pacto. No entanto, o acordo não abrange todos os setores; as sobretaxas de 50% sobre as importações de aço e alumínio japoneses mantêm-se em vigor, um ponto confirmado pelo negociador japonês Ryosei Akazawa. A manutenção destas tarifas específicas indica que, apesar do avanço significativo, persistem áreas de fricção comercial entre Washington e Tóquio.
