Bessent afirmou, em entrevista à Fox Business, que, após os recentes acordos, "o comércio está numa situação muito positiva" e que a nova reunião servirá para discutir temas como o excesso de capacidade industrial da China e a compra de petróleo a países sob sanções. O representante dos EUA sublinhou que foi alcançado "um novo nível de cooperação construtiva com a China". Washington pretende convencer Pequim a orientar a sua economia mais para o consumo interno, uma vez que a sua concentração em "cerca de 30% da indústria transformadora global e das exportações" é considerada "insustentável". Do lado chinês, espera-se que insistam no acesso a tecnologias avançadas, como os semicondutores. Horas após o anúncio da reunião, o regulador chinês dos mercados suspendeu uma investigação antimonopólio contra a gigante química norte-americana DuPont, um movimento interpretado como um "gesto de boa vontade". Esta nova ronda de conversações surge após encontros anteriores em Genebra, onde foi acordada a trégua, e em Londres, onde foi assinado um acordo-quadro para aliviar restrições à exportação de bens estratégicos.
