A presidente do BCE, Christine Lagarde, confirmou que a instituição entrou numa fase de pausa, declarando que o ciclo desinflacionário dos últimos meses foi encerrado. “Pode dizer-se que estamos em pausa”, admitiu Lagarde em conferência de imprensa, acrescentando que “essencialmente, encerramos o ciclo desinflacionário com o qual lutamos nos últimos meses”. A decisão, que já era amplamente esperada pelos analistas, foi justificada pela estabilização da inflação na meta de 2% a médio prazo e pela necessidade de avaliar o impacto de fatores externos, como a potencial guerra de tarifas com Washington. Lagarde sublinhou a importância de uma resolução rápida para as incertezas comerciais, afirmando que tal “seria bem recebido por qualquer agente económico, incluindo nós próprios”. O Conselho do BCE considera que as pressões sobre os preços internos continuaram a diminuir, com os salários a crescerem mais lentamente. Apesar de reconhecer que a economia da Zona Euro se tem mostrado resiliente, o BCE alerta que a conjuntura permanece “excecionalmente incerta”. Lagarde reforçou que o banco central não se compromete com uma trajetória específica para as taxas e que as decisões futuras continuarão a ser tomadas “reunião a reunião”, dependendo dos dados económicos e financeiros disponíveis. Embora os mercados antecipem mais um corte de 25 pontos base até ao final do ano, o calendário permanece em aberto.
BCE interrompe ciclo de cortes de juros perante incerteza comercial
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu por unanimidade interromper um ciclo de sete descidas consecutivas das taxas de juro, mantendo a taxa de depósito em 2,00%. A decisão reflete uma postura de “esperar para ver” face às crescentes incertezas, nomeadamente as tensões comerciais com os Estados Unidos.



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