Este desenvolvimento surge na sequência de um acordo semelhante alcançado entre os EUA e o Japão, que fixou uma tarifa de 15% sobre os veículos nipónicos e despoletou fortes valorizações nas ações de fabricantes como a Toyota e a Mazda. O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou ontem que havia uma "hipótese de 50%, ou talvez menos" de chegar a um acordo com a UE, mas acrescentou que Bruxelas queria "muito fechar um acordo". A Comissão Europeia confirmou estar em "diálogo intenso" com Washington, mantendo a esperança de um desfecho negociado. No entanto, como medida de precaução, a UE adotou formalmente uma lista de retaliação no valor de 93 mil milhões de euros, pronta a ser ativada a 7 de agosto caso as negociações falhem. A perspetiva de um acordo aliviou a pressão sobre as empresas europeias, com o setor automóvel a registar ganhos significativos em bolsa, refletindo a importância do mercado norte-americano para as suas exportações.
