Torsten Sløk, economista-chefe da Apollo, gestora com 640 mil milhões de euros em ativos, afirmou que a "bolha de inteligência artificial da atualidade é maior" do que a das dot-com, argumentando que as 10 maiores empresas do S&P 500 "estão hoje mais sobrevalorizadas" do que na década de 1990. Estas empresas, como Nvidia, Microsoft, Apple e Alphabet, têm anunciado investimentos avultados na área. Na mesma linha, William Snead, CIO da SMEAD Capital Management, escreveu numa carta a investidores que o mercado está "na fase final de um episódio especulativo que tem uma grande probabilidade de acabar mal". Snead criticou o facto de, desde abril, as empresas não lucrativas do índice Russell 3000 terem tido ganhos de 36%, superando as empresas lucrativas, um comportamento que compara à especulação de 2021, que foi seguida por uma forte correção em 2022. Ambos os analistas demonstram receio perante a ganância do mercado e a preferência por ações populares e especulativas em detrimento de empresas com lucros comprovados.
