Num comunicado, a empresa estatal destacou que este "desempenho reforça a trajetória de crescimento sustentado do grupo nos últimos anos". O crescimento foi alcançado apesar de um "contexto internacional ainda marcado por incertezas e pressões inflacionistas", com todos os segmentos de negócio a contribuírem positivamente para os resultados. O volume de negócios consolidado cresceu 4%, para 1.240 milhões de euros. A solidez financeira do grupo também foi reforçada, com o ativo total consolidado a atingir 11.129 milhões de euros e o passivo a reduzir-se em 2,5%, para 4.434 milhões de euros, refletindo um esforço contínuo de desalavancagem. No entanto, as contas individuais da holding Parpública contam uma história diferente. O resultado líquido individual foi de 45 milhões de euros, uma redução de 60% face a 2023. Esta quebra deveu-se principalmente à diminuição de 90 milhões de euros em dividendos, explicada por uma distribuição extraordinária e não recorrente de 91 milhões de euros ocorrida em 2023, proveniente dos resultados transitados das Águas de Portugal e de reservas da Imprensa Nacional Casa da Moeda. A Parpública detém participações em empresas como a Águas de Portugal, INCM, Galp e CTT, e está atualmente a gerir o processo de privatização da TAP.