Este decréscimo acentuado, em comparação com os 49,2 milhões de euros de lucro no mesmo período de 2024, é justificado pela empresa com a "evolução dos resultados direto e indireto". A principal causa apontada foi a menor contribuição da NOS, que no primeiro semestre do ano anterior tinha beneficiado de ganhos extraordinários significativos. Estes ganhos incluíram a mais-valia resultante da venda de um portfólio de torres de telecomunicações à Cellnex e receitas de decisões judiciais favoráveis. Consequentemente, a contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, onde a NOS tem o maior peso, diminuiu de 52,7 milhões para 40 milhões de euros. O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Sonaecom também refletiu esta tendência, recuando 27,5% para 34,3 milhões de euros. O volume de negócios consolidado da empresa, que inclui o jornal Público, atingiu os 9 milhões de euros, uma ligeira descida de 2% face ao período homólogo. A Sonaecom, maior acionista da NOS com 37,37% do capital, viu assim os seus resultados serem diretamente impactados pela normalização dos ganhos da operadora, que esta semana também comunicou uma queda de 21,2% nos seus próprios lucros semestrais.
