A polémica intensificou-se com a denúncia do SJ sobre a “postura incompreensível e intolerável” do administrador de insolvência. Alegadamente, este terá pedido aos trabalhadores, a quem são devidos salários e subsídios, que “continuassem a trabalhar para manter vivos os títulos, com o argumento de gerar receita, apesar de não ser dada qualquer garantia de remuneração”. O sindicato teme que esta situação se destine a preparar uma “venda a preço de saldo, sem ‘o inconveniente e o incómodo’ de existirem pessoas a quem pagar salários e garantir direitos”. O SJ alerta que os trabalhadores que aceitem estas condições, que compara a “escravatura”, podem estar a contribuir para uma “negociata cujos contornos não são claros”. A crise na TiN reflete a crescente fragilidade do setor jornalístico em Portugal, com o sindicato a lamentar que “a fragilidade do jornalismo interessa a muitos atores sociais”. O SJ critica ainda o silêncio do ministro da Presidência, Leitão Amaro, que tutela a comunicação social, por não ter respondido a um pedido de audiência solicitado há quase dois meses.
