Apesar da tendência geral negativa, o mês de junho apresentou uma ligeira melhoria, com uma queda homóloga de 4,3%, menos acentuada do que a contração de 9,1% registada em maio. Um estatístico do NBS, Yu Weining, atribuiu o declínio a múltiplos fatores, incluindo uma “procura efetiva ainda insuficiente, a pressão descendente sobre os preços industriais e as flutuações de curto prazo”. A análise dos dados revela um desempenho díspar entre os diferentes tipos de empresas e setores. Enquanto as empresas estatais viram os seus lucros cair 7,6%, as empresas privadas registaram um aumento de 1,7% e as de capital estrangeiro cresceram 2,5%. Setorialmente, o processamento agrícola cresceu 22,8%, em forte contraste com a queda de 53% na indústria de mineração e processamento de carvão. Estes resultados surgem num contexto em que as autoridades chinesas intensificam os esforços para estimular a procura interna e negoceiam um novo quadro comercial com os Estados Unidos, procurando estabilizar uma recuperação económica que se tem revelado desigual.
