As disparidades regionais são acentuadas, com Lisboa a destacar-se como a cidade mais cara do país para arrendar um quarto. Na capital, o custo médio ascende a 500 euros mensais, havendo relatos de valores que chegam a atingir os 700 euros. Esta escalada de preços reflete a crise habitacional que afeta as principais cidades portuguesas, tornando o acesso ao ensino superior uma tarefa financeiramente cada vez mais exigente para quem necessita de se deslocar da sua área de residência. No extremo oposto do espectro encontra-se o município da Guarda, que se apresenta como a opção mais acessível para os estudantes, com uma oferta média de quartos a rondar os 180 euros por mês. A contínua subida dos preços do arrendamento estudantil é um indicador preocupante das dificuldades de acesso à habitação em Portugal, com implicações diretas na igualdade de oportunidades no acesso à educação superior.
