Mota-Engil assina contrato de 1,66 mil milhões para primeiro troço da Alta Velocidade

O consórcio LusoLav, liderado pela Mota-Engil e composto por outras cinco construtoras portuguesas, assinou esta terça-feira com a Infraestruturas de Portugal o contrato de concessão para o primeiro troço da linha de Alta Velocidade, que ligará Porto (Campanhã) a Oiã. O valor do contrato ascende a 1.661 milhões de euros e terá uma duração de 30 anos, englobando um período de construção de cinco anos e 25 anos de manutenção. Este projeto representa um marco histórico para a infraestrutura nacional e um reforço substancial para a carteira de encomendas da Mota-Engil, que espera um acréscimo de cerca de 800 milhões de euros. O financiamento está assegurado por um sindicato de 12 bancos e instituições financeiras, com destaque para um empréstimo de 875 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), o maior contrato individual assinado no âmbito do InvestEU. Adicionalmente, o projeto beneficiará de 480 milhões de euros de fundos da União Europeia. O CEO da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, expressou o empenho do consórcio em dar continuidade ao projeto, afirmando que esperam que "o contributo das empresas portuguesas não termine em Oiã". O início dos trabalhos está previsto para o final de 2025, com a primeira fase da linha (Porto-Soure) a dever estar concluída em 2030.

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Em resumo

A assinatura do contrato para o primeiro troço da Alta Velocidade representa um avanço crucial para a modernização das infraestruturas em Portugal e um impulso significativo para a Mota-Engil e os seus parceiros, que asseguraram um financiamento robusto para este projeto estratégico.