Apple encerra primeira loja na China devido a concorrência e queda de vendas

A Apple anunciou que vai encerrar permanentemente uma das suas lojas físicas na China, um marco inédito para a gigante tecnológica num dos seus mercados mais cruciais. A loja, localizada no centro comercial Parkland em Dalian, fechará portas a 9 de agosto, uma decisão que reflete a crescente pressão competitiva de marcas locais e a contínua queda da sua quota de mercado. Segundo dados da consultora IDC, no segundo trimestre, a Apple caiu para o quinto lugar no ranking de vendedores de telemóveis na China, ultrapassada pelas empresas locais Huawei, Vivo, Oppo e Xiaomi. As vendas da empresa californiana registaram uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior, num mercado que, no total, recuou 4%. A situação é agravada pelo facto de a Apple acumular sete trimestres consecutivos de queda no faturamento na região da "Grande China" (que inclui a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan), o seu terceiro principal mercado global. A empresa justificou o encerramento com "a saída de vários vendedores do centro comercial Parkland", garantindo que todos os funcionários terão a oportunidade de manter os seus postos noutras localizações. Apesar deste fecho, a Apple planeia inaugurar um novo estabelecimento em Shenzhen a 16 de agosto, enquanto o seu CEO, Tim Cook, intensifica os esforços para recuperar a posição da marca no país através de visitas e anúncios de novos investimentos.

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Em resumo

O encerramento inédito de uma loja da Apple na China sinaliza os desafios significativos que a empresa enfrenta face à forte concorrência local e à erosão da sua quota de mercado, obrigando a uma reavaliação estratégica num território vital para o seu crescimento.