O banco público demonstrou o que classificou como "resiliência", mantendo um lucro robusto apesar da margem financeira ter recuado 10% para 1.283 milhões de euros. O motor deste desempenho foi o volume de negócios consolidado, que atingiu 169 mil milhões de euros, um crescimento de 9 mil milhões em Portugal face a junho de 2024. A carteira de crédito a clientes aumentou 2,3 mil milhões de euros, com um crescimento notável de 63% nos novos empréstimos à habitação, que totalizaram 2,6 mil milhões de euros no semestre. Este dinamismo foi parcialmente impulsionado pela garantia pública para jovens, tendo a CGD utilizado 46% da sua quota de 257 milhões de euros, com mais de 4.200 operações contratadas num valor superior a 800 milhões de euros. O presidente da CGD, Paulo Macedo, salientou que "é preciso produzir muito para a carteira de um banco com a nossa dimensão crescer", referindo-se ao efeito das amortizações. As comissões, por sua vez, tiveram um aumento modesto de 0,4%, uma vez que o banco manteve o preçário inalterado. A CGD mantém-se focada no crescimento orgânico, especialmente na área empresarial, embora não descarte futuras aquisições.
Lucro da CGD mantém-se estável nos 893 milhões de euros no primeiro semestre
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um resultado líquido de 893 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor semelhante ao período homólogo, com um ligeiro aumento de quatro milhões de euros. O crescimento do volume de negócios, especialmente no crédito à habitação, foi crucial para compensar a redução da margem financeira num contexto de descida das taxas de juro.



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