O grupo atribuiu o desempenho a um ambiente de mercado marcado por "elevada incerteza, decorrente de tensões geopolíticas e de profundas alterações ao nível do comércio internacional", com uma referência direta à incerteza gerada pelas tarifas norte-americanas. O CEO, António Rios de Amorim, referiu que a atividade foi condicionada por "uma política de compras mais cautelosa por parte dos nossos clientes". Apesar da quebra nas vendas, a empresa conseguiu proteger a sua rentabilidade. O EBITDA consolidado fixou-se em 86,9 milhões de euros, uma descida de 8% face ao período homólogo, penalizado pelo aumento dos preços de consumo e da matéria-prima. No entanto, o resultado líquido, que inclui imparidades relativas à transferência de um estabelecimento industrial de Silves para Vendas Novas, manteve-se estável. A dívida remunerada líquida apresentou uma redução significativa para 153,1 milhões de euros. A reação do mercado foi positiva, com as ações da empresa a valorizarem 2,09% na sessão de bolsa, sinalizando que os investidores valorizaram a capacidade da empresa em manter os lucros e reduzir o endividamento num cenário adverso.
