Os analistas e os mercados atribuíam uma probabilidade superior a 97% à manutenção das taxas, naquela que seria a quinta pausa consecutiva. No entanto, a reunião foi marcada por uma crescente divisão interna no seio do Comité de Política Monetária (FOMC). Dois membros com direito a voto, Christopher Waller e Michelle Bowman, ambos nomeados por Trump, manifestaram abertura para um corte já em julho, o que poderia levar a uma decisão não unânime pela primeira vez desde 1993. Esta dissidência é vista como um sinal de que "Trump já ganhou espaço no FOMC", segundo Philip Marey do Rabobank. A principal preocupação dos investidores não era a decisão em si, mas a comunicação que a acompanharia. O discurso de Powell foi minuciosamente analisado em busca de pistas sobre a probabilidade de um corte em setembro, que muitos economistas consideram provável. A Fed enfrenta o dilema de equilibrar um mercado de trabalho que dá sinais de abrandamento com as pressões inflacionistas induzidas pelas novas tarifas comerciais, o que justifica a sua abordagem cautelosa e dependente dos dados económicos.
Mercados em compasso de espera pela decisão da Reserva Federal sobre taxas de juro
Os mercados globais aguardaram com elevada expectativa a decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA, com o consenso generalizado a apontar para a manutenção das taxas de juro no intervalo de 4,25%-4,50%. A atenção dos investidores esteve centrada no discurso do presidente Jerome Powell e em quaisquer sinais sobre futuros cortes, num contexto de forte pressão política por parte de Donald Trump.



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