O gigante tecnológico viu as suas ações subirem 6,25% para 545,34 dólares, aproximando-se de um novo máximo histórico.
Este desempenho notável foi uma reação direta aos resultados do quarto trimestre fiscal, que excederam largamente as previsões dos analistas.
A empresa reportou um lucro de 27,2 mil milhões de dólares, um aumento homólogo de 24%, e receitas que cresceram 18% para 76,4 mil milhões de dólares. O principal motor deste crescimento foi a sua unidade de computação em nuvem, a Azure, que registou um aumento de 39% nas vendas, demonstrando a forte procura pelos seus serviços.
O CEO, Satya Nadella, destacou que "a 'nuvem' e a inteligência artificial (IA) são a força que propulsiona a transformação do negócio em todos os setores e indústrias".
No acumulado do ano fiscal de 2025, a Microsoft alcançou, pela primeira vez, um lucro anual superior a 100 mil milhões de dólares. O sucesso da Microsoft reflete a sua estratégia bem-sucedida de investimento em infraestruturas de IA e a sua capacidade de capitalizar a crescente digitalização da economia global. A empresa posiciona-se, assim, como um dos principais intervenientes na revolução da IA, o que reforça a confiança dos investidores e solidifica a sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo, num clube restrito que partilha com a fabricante de 'chips' Nvidia.