Os resultados positivos, impulsionados pela publicidade e pelos investimentos em inteligência artificial, levaram as suas ações a disparar quase 10% nas negociações fora de horas.
O conglomerado que detém o Facebook, Instagram e WhatsApp anunciou um lucro de 18,3 mil milhões de dólares, um aumento homólogo de 36%, enquanto as receitas subiram 22% para 47,5 mil milhões de dólares. O lucro por ação fixou-se em 7,14 dólares, superando a projeção de 5,88 dólares. O CEO, Mark Zuckerberg, declarou: "Tivemos um trimestre sólido, tanto em termos de negócios como de comunidade.
Estou ansioso por criar uma superinteligência pessoal para todos no mundo".
As receitas publicitárias, que constituem a quase totalidade do volume de negócios, registaram um crescimento robusto, com o preço médio por anúncio a subir 9% e as impressões a aumentarem 9%.
Para o terceiro trimestre, a empresa projeta receitas entre 47,5 e 50,5 mil milhões de dólares, mantendo uma perspetiva otimista.
No entanto, a empresa enfrenta desafios, nomeadamente a situação regulamentar na União Europeia, que poderá impactar o seu modelo de anúncios.
O diretor financeiro alertou ainda para uma "aceleração do crescimento das despesas" em 2026, devido aos custos de depreciação da infraestrutura de IA e à contratação de novos talentos.
A aposta na IA é clara, com Zuckerberg a afirmar que "os óculos serão o formato ideal para Inteligência Artificial", prevendo que quem não os utilizar terá uma "desvantagem cognitiva bastante significativa".