Apesar da quebra, a EDP reviu em alta as suas previsões anuais, sinalizando otimismo para a segunda metade do ano.
A queda no resultado líquido da EDP foi influenciada pela ausência de ganhos com a rotação de ativos no semestre, que no período homólogo tinham ascendido a 184 milhões de euros. Excluindo este efeito, o resultado líquido subjacente aumentou 27% para 752 milhões de euros, impulsionado pelo aumento da capacidade renovável e pelo sólido desempenho das redes elétricas em Portugal, Espanha e Brasil.
A EDPR, por sua vez, foi pressionada por itens não recorrentes nos EUA e menores ganhos com a venda de ativos. No entanto, a empresa anunciou um acordo para vender quatro parques eólicos na Grécia por um valor estimado de 200 milhões de euros, o que contribui para o seu objetivo de rotação de ativos. Face a estes desenvolvimentos, a EDP atualizou as suas metas para 2025, prevendo agora um EBITDA recorrente entre 4,8 e 4,9 mil milhões de euros e um lucro líquido recorrente entre 1,2 e 1,3 mil milhões.
O CEO, Miguel Stilwell d'Andrade, considerou os resultados semestrais "sólidos" e apelou a uma revisão em alta dos retornos das redes na Península Ibérica para incentivar o investimento necessário para a transição energética.