O crescimento do resultado líquido foi suportado por um "sólido e diversificado modelo de negócio", conforme comunicado enviado à CMVM. Apesar de a margem financeira ter recuado 6,1% para 558,8 milhões de euros, devido à descida das taxas de juro, o banco compensou esta quebra com um aumento de 11,1% nas comissões, que atingiram 179 milhões de euros. O produto bancário total subiu 6%, impulsionado também por ganhos com a recuperação de crédito e processos de impostos, como a recuperação da Contribuição Adicional de Solidariedade. O banco destacou o robusto desempenho no crédito a empresas e no crédito à habitação de baixo risco, bem como a elevada adoção de canais digitais.
A rentabilidade dos capitais próprios (RoTE) situou-se em 22,2% e o rácio de capital CET1 em 16,8%. A venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE, anunciada em junho, avaliou a instituição em 6,4 mil milhões de euros e foi vista como um sinal de confiança na economia portuguesa pelos presidentes da CGD e do BCP, que antecipam um Novo Banco "mais dinâmico" e um concorrente mais forte no mercado nacional.