No primeiro semestre de 2025, o grupo retalhista registou um crescimento de 6,7% nas vendas, que atingiram 17,4 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA subiu 10,3% para 1,1 mil milhões de euros.
Apesar dos números positivos, as ações da empresa chegaram a cair mais de 6% durante a sessão.
A dona do Pingo Doce e da Biedronka alertou para um semestre que se "antecipava difícil, devido à combinação do baixo nível de inflação nos nossos cabazes com a subida dos salários e à estagnação do consumo alimentar". O presidente e administrador-delegado, Pedro Soares dos Santos, afirmou que, num "contexto de incerteza global persistente", o grupo manteve-se fiel às suas prioridades estratégicas, garantindo que "a execução do plano de investimento avança sem hesitações". A empresa prevê que o comportamento do consumidor continue a pautar-se por "prudência e contenção" e que a dinâmica concorrencial se mantenha intensa.
Para o Pingo Doce, o plano de remodelações abrangerá cerca de 50 lojas em 2025, enquanto a Biedronka, na Polónia, prevê a abertura de 130 a 150 novas lojas.