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Economia August 1, 2025

Lucros da Jerónimo Martins crescem, mas ações caem mais de 5% em bolsa

A Jerónimo Martins anunciou um aumento de 6,6% no resultado líquido do primeiro semestre, para 269 milhões de euros, mas viu as suas ações desvalorizarem-se acentuadamente na bolsa de Lisboa. A reação do mercado reflete as preocupações com a pressão sobre as margens e um cenário de consumo contido.

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No primeiro semestre de 2025, o grupo retalhista registou um crescimento de 6,7% nas vendas, que atingiram 17,4 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA subiu 10,3% para 1,1 mil milhões de euros.

Apesar dos números positivos, as ações da empresa chegaram a cair mais de 6% durante a sessão.

A dona do Pingo Doce e da Biedronka alertou para um semestre que se "antecipava difícil, devido à combinação do baixo nível de inflação nos nossos cabazes com a subida dos salários e à estagnação do consumo alimentar". O presidente e administrador-delegado, Pedro Soares dos Santos, afirmou que, num "contexto de incerteza global persistente", o grupo manteve-se fiel às suas prioridades estratégicas, garantindo que "a execução do plano de investimento avança sem hesitações". A empresa prevê que o comportamento do consumidor continue a pautar-se por "prudência e contenção" e que a dinâmica concorrencial se mantenha intensa.

Para o Pingo Doce, o plano de remodelações abrangerá cerca de 50 lojas em 2025, enquanto a Biedronka, na Polónia, prevê a abertura de 130 a 150 novas lojas.

ai briefingEm resumo
Apesar do crescimento dos lucros e das vendas, a Jerónimo Martins enfrentou uma forte reação negativa em bolsa, com os investidores a focarem-se nos desafios futuros, nomeadamente a compressão das margens e um consumidor mais cauteloso.

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