A valorização foi impulsionada por resultados financeiros robustos no quarto trimestre fiscal, que superaram as expectativas dos analistas, com a inteligência artificial e a computação em nuvem a confirmarem-se como os principais motores de crescimento.
As ações da gigante tecnológica subiram cerca de 6,25% na sessão, para 545,34 dólares, refletindo o otimismo dos investidores. A empresa reportou um aumento de 18% nas receitas trimestrais, para 76,4 mil milhões de dólares, e um crescimento de 24% no lucro líquido, para 27,2 mil milhões.
O CEO, Satya Nadella, destacou que "a cloud e a inteligência artificial são a força que propulsiona a transformação do negócio em todos os setores e indústrias".
Um dos dados mais reveladores foi o desempenho da sua plataforma de nuvem Azure, que, pela primeira vez, teve as suas receitas anuais divulgadas, ultrapassando os 75 mil milhões de dólares, um aumento de 34%. O segmento Microsoft Cloud, no seu todo, gerou receitas de 46,7 mil milhões de dólares no trimestre, um crescimento de 27%.
Este desempenho sólido posiciona a Microsoft como um dos principais beneficiários da revolução da IA, validando os seus avultados investimentos na área.